Não entreguei meu destinos a ninguém, não confiei a minha história pra ser escrita por um bedel que se diz senhor do mundo. Quem lhe deu procuração de chefiar os destinos do planeta? Meu senhor não és, nunca fostes e não serás. Não sufraguei o teu nome, não elegi o teu partido, não proclamei tua vitória, não é minha tua glória.
Quem és tu que ignoras as fronteiras? Qual foi o deus que te concedeu esse poder? Meu deus não és, não reconheço em ti a divindade, nem mesmo sei se mereces a menor humanidade. Eu rogo aos céus, que de ti nos proteja, nos defenda e nos guarde, para sempre, amém.
(originalmente publicado no domrs.weblog.com.pt)
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