Cruzeiros da Orgia

Parece que os vendedores e os consumidores de drogas descobriram um novo nicho para os seus negócios: os cruzeiros universitários. O conhecido trio, sexo, drogas (incluídas as legais, como o álcool) e rock&roll passou a ser presença obrigatória e garantida nessas festas promovidas a bordo dos navios.

Uns e outros parecem ter descobrido que os cruzeiros não estão ou dificilmente são locais sujeitos à fiscalização da polícia ou outras autoridades. Embora os organizadores desse tipo de evento neguem, também parece que haveria uma certa conivência de uns e outros. Ou, desde que os jovens não destruam o patrimônio, o resto é o resto.

Essa busca por locais próprios para esse tipo de "lazer" é uma constante para fornecedores e consumidores. Os primeiros locais foram os grandes shows de rock. Algum tempo depois foram as chamadas "raves" e as "micaretas". Agora a turma descobriu os cruzeiros marítimos. 

Barack Hussein Obama

Barack Hussein Obama, nasceu a 4 de agosto de 1961 em Honolulu - Hawai, filho de um negro do Quênia e de uma branca norte-americana, formado em direito por Horward, acabou de tornar-se o 44° presidente dos Estados Unidos da América do Norte pelo partido Democrata.

E o nosso interesse nas eleições norte-americanas deve ficar por aí. O resto é lá com os filhos de Tio Sam. Para nós deve sobrar alguns respingos, uma melhora no quadro diplomático mundial - tipico comportamento dos democratas; e uma piora no comércio mundial, com mais protecionismo e dificuldade de negociar lá fora - comportamento típico dos democratas.

Por aqui continuaremos com a nossa ópera bufa lulista a poluir o quadro político nacional. Eles fingindo que fazem, o povo fingindo que recebe, e a imprensa fechando os olhos para tudo isso. Talvez o mote da campanha democrata de Obama nos sirva de exemplo: change (mudança) é o que precisamos.  

Carpe diem...

Quero falar do filme que não vi. Do balei que não fui, da dança não dançada. Da noite mal dormida, da longa madrugada. Dizer da bela paisagem não avistada. Da palavra não falada, do corpo não tocado. Do abraço reprimido. Do sentimento escondido.

Do pensamento dividido, dos anos não vividos. De que vale dizer daquilo que eu lamento? Se pensar não é movimento, nada muda nessa nada vida. Consciência fútil e vã. Não mudará minha caminhada, serão palavras ao léu jogadas...

Polemistas

De tempos em tempos a imprensa mundial publica alguma declaração de figuras do passado, figuras que em alguma época já foram notícia no cenário mundial Normalmente um(a) ex-quaisquercoisa, gente que precisa a todo custo se manter viva na mídia, na memória das pessoas. É algo que você nota, qualquer um percebe que, quando uma dessas figuras vai caindo no esquecimento, logo começam a surgir "declarações bomba' envolvendo essas personalidades.

Vale a lei do "falem bem ou mal, mas falem de mim". Essas figuras, que em alguma época já foram bem conhecidas - ao menos de nome - no cenário, querem a todo o custo voltar às manchetes. Por isso, conto o milagre, mas não refiro o santo, fizesse isso e estaria fazendo o jogo deles, divulgando os seus já apagados nomes, revivendo figuras mortas.

Que continuem descansando em paz..

Enquanto...

Enquanto não for comigo, tudo bem. Resta saber até quando? Até quando serei espectador, um assistente, alguém que estava presente, mais um da multidão. Enquanto isso a bala perdida encontrava seu alvo, o assassino, sua vítima, o vigarista um otário, o vírus um hospedeiro, o avião fazia seu último pouso...

Temas para discussão

Do que é feita a nossa vida do dia-a-dia. Depende. Depende do meio em que se vive? Depende da função desempenhada? Depende do nível cultural? Depende de quem são os nossos interlocutores? Depende de muita coisa. Acusam-me de discutir muita política. Declaro-me dessa acusação culpado.

Não vou falar de futebol, não vou falar de novela, não vou fazer fofoca de celebridade e, creia-me, tirando isso, não sobra muita coisa no meio em que vivo. As pessoas falam dessas futilidades, dessas inutilidades, e mais algumas coisas. Fazem fofoca dos vizinhos, falam sobre as suas mazelas, suas doenças, falam dos filhos, falam dos pais, falam...

Eu acho que o nosso futuro, o nosso presente, uma vida melhor, tudo depende da política, de que existam menos ladrões, menos corruptos, menos vigaristas e incompetentes dirigindo o nosso país. O dia em que nos livrarmos desses, o dia em que vivermos em um país melhor, prometo, paro de falar em política.

E se não tivéssemos medo?

Encararíamos todas, com a cara e a coragem. Há limites, o que é medo, o que é destemor. O medo que impede a bobagem, o ato impensado; o medo que trava, que impede, que não deixa agir. Como em tudo a questão é sempre da medida certa. Lembro meu pai e a sua filosofia da justa medida: "tudo o que é demais faz mal".

Dentro dessa perspectiva as duas coisas: medo demais (covardia) ou de menos (destemor); um pelo que não deixa fazer o outro porque concede, ou faz demais. O certo está no comedimento, na justa medida. Lembro ainda a frase de... de quem mesmo? Não importa, de um prócer da Guerra dos Farrapos - Bento Gonçalves?

Nem tão depressa que pareça covardia, nem tão devagar que pareça provocação - respondendo a uma pergunta de um subordinado sobre a melhor forma de passar diante da tropa inimiga.